Lideranças que geram mudança
Conheça o perfil de uma jovem que passou pelo Semear e hoje é referência em sua área
Em maio fizemos 14 anos de história, mais de 5.000 dias de luta para que jovens de baixa renda possam ter mais oportunidades. São mais de 122.000 horas de trabalho realizado por centenas de jovens, doadores e mentores que acreditam na mudança.
E dessa vez a comemoração vem com um gostinho especial: em maio atingimos também a marca de mais de 1.000 bolsistas atendidos pelo Instituto Semear. Mais de 1.000 histórias e vidas transformadas pela educação.
E pra comemorar esse marco, trouxemos a história de umas das várias lideranças que se formaram dentro do Instituto Semear. Alguém que acreditou e hoje é fonte de inspiração para tantos outros jovens, hoje é fonte de inspiração para que continuemos a realizar nosso trabalho.
Nome: Victória Dandara
Idade: 25 anos
Formação: Direito
Conexão com o Semear: Jovem-Semente
Victória Dandara é filha de mãe solo, uma sobrevivente de violência doméstica. Crescendo em um lar periférico na Zona Leste de São Paulo, sempre teve incentivo para ler e estudar. Aos 18 anos, teve a oportunidade de ingressar na USP em Gestão de Políticas Públicas e realizar um intercâmbio em Moscou. Ao retornar ao Brasil, percebeu que seu verdadeiro sonho era estudar direito e trabalhar com direitos humanos, uma área na qual viu violações ao longo de toda a sua vida. Decidiu então voltar para a USP, agora para estudar Direito.
Na universidade, em 2018, o Semear foi fundamental para garantir sua permanência, especialmente no início da graduação. Ela participou de diversos projetos de extensão, fundou o primeiro coletivo de pessoas trans e travestis da universidade, e começou a construir sua carreira a partir dali. Aos 23 anos, coordenou a primeira CPI do país que investigou a violência contra pessoas trans no Brasil, na Câmara Municipal de São Paulo, trabalhando em colaboração com a então vereadora Erika Hilton.
Atualmente, ela trabalha na maior consultoria de recrutamento e seleção da América Latina em projetos de diversidade e empregabilidade. Em agosto, começará seus estudos de mestrado na Harvard Law School. Seu objetivo é focar principalmente em direitos humanos, com uma perspectiva interseccional e de gênero. Ela pretende aproveitar essa oportunidade para ampliar seus estudos e atuações políticas para além do Brasil, estabelecendo diálogos com o restante do mundo. Harvard oferece diversas oportunidades de Clínicas Jurídicas, algo que também a interessa muito, pois valoriza a experiência prática.
Após o programa de mestrado, ela planeja seguir com um doutorado e construir sua carreira na pesquisa engajada com o advocacy e o impacto social
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